O termo compliance tem origem no verbo em inglês to comply, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido. Ou seja, estar em “compliance” é estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos. Portanto, manter a empresa em conformidade é necessário atender aos regulamentos dos órgãos, de acordo com as atividades desenvolvidas pela sua empresa, bem como normas internas e principalmente aquelas específicas pela organização.
No Brasil, esse setor já está ativo pelo menos a 15 anos nas instituições financeiras, identificando desvios de conduta ou ilegalidade dentro das organizações.
Porém, em muitos setores esse serviço só começou a ser praticado nesses últimos anos, depois da concessão da lei anticorrupção e medidas mais rigorosas para as empresas que realizavam ilegalidades em suas atividades diárias.
Quais são as melhores práticas do compliance?
Para elaborar um programa bem organizado, é preciso contar com algumas práticas que vão garantir a eficiência. Entre elas:
- Comprometimento da alta gestão;
- Criação de um código de ética;
- Definição de uma política contra a corrupção;
- Declaração de uma política de Compliance Comportamental;
- Formação de um canal de comunicação para a realização de denúncias;
- Privatização no canal de comunicação;
- Disponibilidade nas investigações das denúncias feitas;
- Criação de um conselho na área;
- Definição de metas da diminuição de riscos;
- Elaboração de um programa de melhorias contínuas.
Quais os benefícios do compliance para empresa?
Com as leis se tornando cada vez mais exigentes e rígidas, o compliance vem se tornando um grande aliado para as empresas. Para que isso ocorra ele deve ser instalado na cultura da empresa, para que assim contribua na melhoria do relacionamento dos clientes com parceiros de negócios.
Quando bem implantado ele pode trazer algumas vantagens, como por exemplo:
- Melhora na Liderança Corporativa;
- Aumento da confiabilidade do negócio;
- Ganho de qualidade nos produtos e serviços;
- Aumento da vantagem competitiva;
- Maior facilidade em conquistar mercados externos;
- Prevenção de ações indevidas.
Menos riscos jurídicos e financeiros
A empresa não corre riscos jurídicos apenas nos casos de que trata a Lei Anticorrupção. A Receita Federal e a Justiça do Trabalho, por exemplo, podem aplicar sanções pesadas a quem não respeitar suas leis e normas.
Somando esses prejuízos, como danos à imagem da empresa, o número de clientes diminui, as dívidas aumentam e pode ficar difícil se recuperar, ainda mais quando a concorrência é feroz e as margens de lucro reduzidas.
Através desses dados vemos a importância de organizar a empresa para que esteja sempre cumprindo as regras exigidas em sua área de atuação.
Portanto, esse pensamento deve ser sempre regrado, deve guiar as atitudes de gestores e colaboradores incondicionalmente. Depois, os benefícios aparecerão, como melhora na imagem da marca, na satisfação dos funcionários e outros que listamos aqui.
A JobHome se preocupa com o fortalecimento dos controles internos com o objetivo de divulgar as boas práticas e diminuir riscos, isso está intimamente conectado à segurança dos dados dos clientes. Sempre se mantendo atento às regras e procedimentos utilizados para determinar e monitorar se as regras estão sendo cumpridas corretamente.
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